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Broadcast

January 2022

Coluna do Broadcast: e-commerce ultrapassa barreira de dois dígitos no varejo nacional

O comércio digital representou, em 2021, 11,3% das vendas do comércio varejista restrito, que exclui veículos, peças e material de construção. No ano passado, o crescimento do e-commerce atingiu 18%, de acordo com o acompanhamento da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), que congrega 9.500 empresas do setor. Os dados serão divulgados este mês. O economista Fábio Bentes, da Confederação Nacional do Comércio, diz que 2021 marcou, sim, o novo patamar de participação do comércio eletrônico no varejo restrito. Bentes, que faz um monitoramento reunindo dados do IBGE e da Receita Federal, explica que já havia constatado a participação de 10,8%, mas ainda não com o ano fechado.

  

Fatia das vendas digitais dobrou em menos de quatro anos

Foram saltos consideráveis em muito pouco tempo, seguindo a tendência natural pela digitalização, acelerada pela pandemia. Há menos de quatro anos, essa participação ficava em torno de 5%. Em 2019, subiu para 7,5%; em 2020, encostou nos 10% e, em 2021, ultrapassou a barreira. O crescimento vertiginoso é o pano de fundo de muitos negócios no setor varejista que têm sido anunciados nos últimos meses.

Canais virtuais devem se consolidar na vice-liderança

Reportagem recente do Estadão, com base em estudo da gestora Canuma Capital, mostrou que, com R$ 260 bilhões, as vendas digitais no ano passado pela primeira vez superaram as vendas em shopping centers. Para Bentes, a tendência é que em três anos, no máximo, o e-commerce se consolide como o segundo principal canal de vendas, atrás do comércio de rua e à frente dos shoppings.

Disparada. A Neotrust, que monitora 85% do comércio eletrônico brasileiro, irá divulgar a seus clientes números também robustos. De acordo com a empresa, que acompanha o varejo sem exclusão de nenhuma categoria, o e-commerce cresceu 26,9% no Brasil em 2021 e alcançou faturamento de R$ 161 bilhões. Em relação a 2019, o aumento foi de 113,9%, de acordo com a Neotrust.

Conturbado. A primeira projeção da Neotrust para 2022 é de crescimento em torno de 9% no comércio eletrônico. A empresa ressalta o caráter atípico do ano, considerando um cenário econômico nada promissor e as eleições presidenciais.

Tio Sam. As empresas brasileiras escolheram os Estados Unidos como seu principal destino para fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês). No ano passado, investiram R$ 10,3 bilhões em 58 transações no mercado americano, segundo a consultoria Transactional Track Record (TTR). Outros dois destinos preferidos das companhias locais, mas com bem menos operações, foram México, com 17 negócios, e Argentina, com 16.

Mão dupla. Também aumentou bastante o interesse de empresas americanas aqui. Foram 244 transações no Brasil em 2021, aportando R$ 91,5 bilhões, o primeiro do ranking. Em número de negócios, houve expansão de 93,6% na comparação com 2020. Em segundo lugar como o país que mais faz M&A no Brasil aparece a Argentina, com 39 negócios.

Aquecido. A crescente procura por operações fora do Brasil ocorre em meio a um boom de fusões e aquisições no mercado brasileiro, que vem batendo recordes. No ano passado, foram nada menos que 2.560 transações, expansão de 51%.

Portfólio. Com a saída do delivery de comida da Uber no Brasil, a Cornershop assume um papel mais estratégico no grupo. Para aproveitar a base de clientes, o aplicativo de entregas de supermercados passou a adicionar opções complementares ao seu portfólio, como as categorias de casa, decoração e construção, que alcançaram mais de 30 mil itens por meio de parcerias com nomes como a C&C, Le biscuit, LojasMel, Multicoisas, Telhanorte e Zelo.

Mãos à obra. Cristina Alvarenga, líder brasileira da Cornershop by Uber, conta que já se percebe que o consumidor apela para o


Source: Broadcast - Brazil 


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