Enquanto os investidores esperam a confirmação da vitória de Joe Biden, os ativos de risco tiveram melhora na última hora. As bolsas americanas ensaiam alta, o dólar renova mínimas aqui e no exterior e o Credit Default Swap (CDS) de cinco anos do Brasil, termômetro do risco-país, chegou a cair abaixo de 190 pontos, indo a 188 pontos na mínima, o que não acontecia desde o começo de março. Há pouco, estava em 191 pontos, de acordo com cotações da IHS Markit. Ontem o CDS fechou em 193 pontos.

O dólar também segue em forte queda, renovando mínimas na última hora, na casa dos R$ 5,42, acompanhando a queda da divisa americana no exterior. O DXY, índice que mede o dólar ante divisas fortes, caiu nesta tarde ao menor patamar desde 31 de agosto, em 92,228 pontos (-0,32%).

"Parece que Joe Biden reconstruiu a parede azul. Alçando vitórias na Pensilvânia e na Geórgia, esta eleição será definida em breve", avalia o analista de mercado financeiro da Oanda em Nova York, Edward Moya, em nota. Ele observa que Trump tem declarado que vai à Suprema Corte, mas sem nenhuma evidência confiável de fraude eleitoral e uma derrota nos estados restantes, uma eleição contestada provavelmente não mudará o resultado iminente. Nesse ambiente, o Ibovespa segue acima dos 100 mil pontos.

No noticiário, o Banco Central informou que a poupança teve captação líquida de R$ 7,017 bilhões em outubro, com o total no ano chegando a R$ 144,2 bilhões.

Já o número de operações em fusões e aquisições totalizou 1.133 transações no período entre janeiro e o final de outubro de 2020, um recuo de 11% na comparação com igual período do ano passado, conforme dados do relatório mensal do Transactional Track Record (TTR) antecipado

Source: Broadcast - Brazil