TTR In The Press

Diário Económico Sapo

June 2014

Mercado de M&A acelera com corrida à EGF

Privatização da EGF, avaliada em 200 milhões, anima mercado de fusões e aquisições. MLGTS, Uría, Linklaters, Caixa BI e BESI entre os 'advisors'.

Após dois meses de abrandamento, o mercado português de fusões e aquisições recuperou em Maio o seu dinamismo transaccional habitual, segundo os dados do Transactional Track Record (TTR). A privatização da EGF, que poderá representar um encaixe de 200 milhões de euros para a Águas de Portugal (AdP), deu um importante impulso.

No total, registaram-se em Maio doze transacções, entre anunciadas e concluídas, um número que, segundo o TTR, representa um aumento de mais de 71% em relação aos dois meses anteriores.

"Paralelamente, o volume de investimento alcançou em Maio cerca de 364 milhões de euros, o maior valor registado nos últimos três meses, que traduz um crescimento de cerca de 75% em relação ao período homólogo do ano passado", adianta.
Acrescenta: "Entre as operações mais relevantes do mês, cabe destacar as propostas apresentadas no âmbito da privatização da EGF, empresa pertencente ao grupo Águas de Portugal especializada na área de resíduos sólidos urbanos e avaliada em cerca de 200 milhões de euros".

Entre as propostas confirmadas e que passaram à fase, actualmente em curso, de apresentação de propostas finais, contam-se as do consórcio Portugal Ambiental (das brasileiras Odebrecht e Solvi), a do grupo português Egeo em conjunto com o fundo francês de 'private equity' Antin Infrastructure Partners e a da empresa portuguesa DST. Também a portuguesa Mota-Engil, a DST e a chinesa Beijing Capital apresentaram propostas, sabe o Diário Económico.

A privatização da EGF conta com a participação, como assessores, de vários bancos de investimento e escritórios de advogados nacionais. Do lado da entidade vendedora, a Parpública (que detém a AdP), estão o escritório de advogados Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados e os bancos de investimento Citigroup e Banco BIG. Já a BDO Portugal tem a seu cargo o 'due dilligence' da operação.

Tal como o Diário Económico noticiou, o consórcio das brasileiras Solvi e Odebrecht temo Caixa BI e o BES Investimento como assessores financeiros e a CMS RPA como assessora jurídica. Por sua vez, a Mota-Engil é apoiada pela Uría Menéndez Proença de Carvalho e a KPMG como assessora financeira.

A Linklaters dará apoio jurídico ao consórcio Egeo/Antin, enquanto a F9 Consulting fará a assessoria financeira. Já a Campos Ferreira, Sá Carneiro & Associados e o Banif Investimentos serão os assessores jurídicos e financeiros, respectivamente, da DST.

Em Maio, o segundo negócio mais relevante foi a venda da seguradora Ocidental, pelo BCP, por 122,5 milhões.


Private equity continua em alta

Segundo o TTR, também o mercado de 'private equity' registou um "dinamismo significativo" ao longo do mês de Maio, com três operações e um volume de investimento de 221m. Por seu lado, o universo de 'venture capital' manteve uma tendência de crescimento, com quatro transacções.

O TTR adianta que, no que respeita a transacções 'cross-border', as empresas portuguesas continuam a atrair o interesse de estrangeiros, concretamente do Brasil, Bélgica e França.
"Por último, também o mercado de capitais português se revitalizou em Maio, graças à operação de aumento de capital do Banif, no valor de 138,5 milhões de euros", concluiu.



Económico - http://economico.sapo.pt/noticias/mercado-de-ma-acelera-com-corrida-a-egf_195504.html


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