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Estadão Economia

marzo 2022

Casas de M&A, Fortezza e Olimpia, vão se juntar a associação internacional

Com o mercado de fusões e aquisições batendo recordes, duas casas independentes especializadas nestes negócios - a Fortezza Partners e a Olimpia Partners - foram escolhidas para fazer parte da Oaklins, uma associação internacional de M&A, como são chamadas estas operações em inglês. Presente em 45 países, com cerca de 850 associados e mais de 350 operações concluídas por ano no mundo, esse grupo pode ajudar a trazer negócios do exterior para o Brasil e a apresentar oportunidades de aquisições para companhias brasileiras lá fora, segundo as novas associadas.

Criada por Denis Morante, ex-Credit Suisse Hedging-Griffo, a Fortezza é especializada em negócios para grupos de médio porte. Um dos principais serviços buscados por esses clientes é de assessoria para abertura de filiais no exterior, principalmente em segmentos saturados ou incipientes no Brasil. Com a presença na Oaklins, a ideia é estreitar o relacionamento com o empresários no exterior, diz Morante. A associação promove eventos anuais nos quais é possível fazer contatos e conhecer tendências dos negócios.

A Olimpia Partners vê a presença na Oaklins como forma de fortalecer negócios envolvendo investidores internacionais, que historicamente têm respondido por uma parcela importante das operações concluídas pela casa. Entre os negócios mais recentes assessorados pela Olímpia está a venda dos seguros de veículos e ramos elementares da SulAmérica para o grupo alemão Allianz, por R$ 3 bilhões.

Mesmo com os recordes de negócios do ano passado, o ano de 2022 começou aquecido, de acordo com Richard Rainer, sócio fundador da Olímpia. Em janeiro e fevereiro, as transações cresceram 26%, somando R$ 52,5 bilhões em 354 transações, anunciadas ou concluídas no período, segundo dados da Transactional Track Record. A pandemia acelerou as M&A no Brasil e no mundo, segundo estudo da Oaklins, ao reforçar a visão de que as companhias precisam de escala para lidar com as crises.


Source: Estadão Economia - Brasil 


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