TTR In The Press

O Jornal Económico

Abril 2024, Mariana Bandeira

Fusões e aquisições movimentam três mil milhões de euros em Portugal no primeiro trimestre

Mais uma vez, o sector do imobiliário foi o mais ativo durante este período, com 23 transações, seguindo-se a área tecnológica – Internet, software e serviços de Tecnologias da Informação – com 17 operações.

As fusões e aquisições que envolveram empresas portuguesas movimentaram três mil milhões de euros nos 140 negócios que foram registados durante o primeiro trimestre de 2024, de acordo com o relatório enviado esta quinta-feira pela TTR Data.

Apesar de os números representarem uma diminuição de 13% no número de transações na comparação homóloga, bem como uma queda de 10% no capital mobilizado, só cerca de um terço (38%) das operações tiveram os valores divulgados.

Mais uma vez, o sector do imobiliário foi o mais ativo durante este período, com 23 transações, seguindo-se a área tecnológica (Internet, software e serviços de TI) com 17 operações. Para se ter uma noção, as aquisições estrangeiras na tecnologia em Portugal cresceram em 130% face a 2023.

Ainda assim, foi a indústria cimenteira que os especialistas da TTR destacaram no trimestre: a conclusão da venda dos restantes 60% da Cimpor à Taiwan Cement Corporation (TCC) por 480 milhões de euros. O negócio contou com a assessoria jurídica da PLMJ e a due diligence da Deloitte Portugal. Certo é que o ranking trimestral é liderado pela CCA, Linklaters Portugal e Banco Santander.

Neste âmbito além-fronteiras (cross-border), Espanha e França foram os países que mais investiram no país entre janeiro e março: 19 e doze transações. Por outro lado, as empresas portuguesas escolheram empresas de sangue nuestros hermano, o espanhol, e britânico como alvo de investimento: 12 e cinco transações, respetivamente.

Nos primeiros três meses do ano, foram contabilizadas dez transações de private equity, menos 16%, enquanto as rondas de capital de risco (venture capital) foram 36, menos 10%, e de 120 milhões de euros no total. No segmento de compra de ativos (asset aquisitions), também caíram 12% em número: 36 de 1,1 mil milhões de euros. 


Source: O Jornal Económico - Portugal 


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