As negociações na América Latina registraram quedas de 12% em termos de volume e 24% no valor das transações no ano passado, de acordo com a TTR Data.

Os números incluem transações de fusão e aquisição, private equity, venture capital (VC) e aquisição de ativos.

O ano teve alguns pequenos sinais de melhora em comparação com 2022, quando o número de transações diminuiu 11% e o valor dos negócios caiu 42%.

O cenário de melhora foi abordado pela BNamericas em um artigo recente, com foco especial nas startups.

No ano passado, o valor das transações com números divulgados na América Latina foi de US$ 74 bilhões, com o número de acordos chegando a 3.235, segundo a TTR.

As fusões e aquisições representaram 51,5% das transações, seguidas por operações de VC, aquisições de ativos e private equity.

O número de acordos de private equity caiu 10%, para 181, enquanto as operações de venture capital caíram 30%, para 899, apontou a TTR.

O Brasil foi o mercado líder com 2.008 transações, uma queda de 22% em relação a 2022. O valor dos negócios caiu 27%, para US$ 43,5 bilhões, com base em 835 acordos que tiveram seus preços divulgados, informou a TTR.

Em um relatório separado, o hub de startups Distrito apontou que as startups da América Latina arrecadaram US$ 3,1 bilhões em 746 rodadas de financiamento no ano passado, uma queda de 55% em termos de volume de transações. Fintechs, retailtechs e healthtechs lideraram o grupo.

As startups brasileiras arrecadaram US$ 1,9 bilhão, o que representou uma queda de 56,9%. Esse foi o pior resultado desde o ano de 2018, antes da pandemia, segundo o Distrito, que monitorou 455 rodadas no país, queda de 51,1%.

No relatório da TTR, o Chile ficou em segundo lugar, depois do Brasil, com 384 negócios, um aumento de 15% em relação a 2022. As 201 transações chilenas com valores divulgados totalizaram US$ 15 bilhões, um aumento de 2%.

Source: Business News Americas / BN Americas - Chile