TTR In The Press

O Jornal Económico

Junho 2023, Mariana Bandeira

Negócios com empresas portuguesas somam 3,4 mil milhões até maio

O número de transações registou assim uma diminuição de 11%, em comparação com o mesmo período de 2022 e uma redução homóloga de 14% na quantidade de capital mobilizado em operações de M&A anunciadas e concluídas. No entanto, menos de metade (38%) teve os valores revelados ao público.

O mercado transacional português contabilizou, nos primeiros cinco meses de 2023, 195 transações e movimentou 3,4 mil milhões de euros, de acordo com o último relatório da plataforma tecnológico-financeira Transactional Track Record (TTR).

O número de transações registou assim uma diminuição de 11%, em comparação com o mesmo período de 2022 e uma redução homóloga de 14% na quantidade de capital mobilizado em operações de M&A (Mergers & Acquisitions), anunciadas e concluídas, no país. No entanto, menos de metade dos negócios (38%) teve os valores revelados ao mercado.

Só em maio, foram contabilizados 26 negócios num valor total de 63,8 milhões de euros, segundo o ponto de situação feito pela TRR no início desta semana. O que mais se destacou no mês passado foi a compra da empresa portuguesa Montellano pela Proclinic, subsidiária da Miura Partners do sector dos dispositivos para medicina dentária.

O valor desta aquisição por parte do grupo espanhol não foi tornado público, mas sabe-se que operação contou com a assessoria jurídica e financeira da sociedade de advogados RRP e da consultora KPMG.

Todavia, o ranking de escritórios em 2023 é neste momento liderado pela Morais Leitão (número) e PLMJ (valor), com onze deals e mil milhões de euros, respetivamente. Na tabela dos assessores financeiros, encabeça a CBRE Portugal (número) e o trio composto pelo Banco Itaú BBA, BTG Pactual e Morgan Stanley (valor), com três operações e mil milhões de euros, pela mesma ordem.

Em termos de geografias, Espanha e Reino Unido foram os países que mais investiram em Portugal desde o início ano, fazendo 25 e nove operações, respetivamente. Já os portugueses escolheram também Espanha (dez) e Brasil (seis). Por outro lado, as empresas norte-americanas contraíram em mais de um terço (33%) as suas aquisições no mercado português.


Source: O Jornal Económico - Portugal 


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